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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pão recheado

Essa receita na verdade é do Edu Guedes, foi tirada do programa dele há uns 2 anos. Passei pra minha mãe, a Bia, e ela já fez várias vezes, inclusive para dar de presente. Hoje eu fiz pela primeira vez. Muito fácil e deu certinho, e olha que não tenho a menor experiência com pães!!!

3 xícaras (chá) leite morno
3 ovos
2 colheres (sopa)
1 colher (sopa) sal
2 colheres (sopa) açúcar
50 g fermento biológico fresco

Bater no liquidificador e misturar com:
1 kg farinha de trigo

Não coloque a farinha toda de uma vez, vá colocando aos poucos até dar o ponto, que é quando a massa desgruda da mão. Deixe descansar por 30 minutos. Abra com rolo na forma de um retângulo. Recheie. Enrolar como um rocambole. Esperar mais 15 minutos antes de levar ao forno. Assar em forno médio por mais ou menos 15 minutos.

Para o recheio pode usar: mussarela, presunto, tomate e orégano; calabresa processada, cebola, tomate e orégano; uma pasta feita com manteiga açúcar e canela, ou o recheio da sua preferência.

Dicas: Essa receita rende 3 pães como o da foto (do tamanho de um tabuleiro). Fiz apenas 1/3 da receita e usei o recheio de calabresa. Se quiser, pode passar pincelar gema por cima antes de levar ao forno. Assim fica mais dourado. Na foto não usei gema.

Usei um pouquinho da massa para fazer um pãozinho redondo pequeno. Abri com o rolo, pus requeijão culinário (que é bem firme) e fechei fazendo uma bolinha. Também ficou ótimo, mas vazou um pouquinho, tem que fechar bem!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nhoque assado


Essa receita é originalmente do caderninho da Bia! É um jeito prático e diferente de fazer nhoque. Fica uma delícia!!! Desculpem pela foto, mas é que sempre lembro de tirar só quando já parti!!! Prometo que vou tentar tirar do prato "inteiro" das próximas vezes!
Ingredientes da massa:
8 batatas grandes cozidas e espremidas (1,5 kg)
2 ovos
2 colheres (sopa) maionese
2 colheres (sopa) parmesão ralado (cheias)
4 colheres (sopa) farinha de trigo
sal a gosto
noz moscada ralada
Cozinhar as batatas com casca. Descascar e espremer usando espremedor (com garfo não fica bom, dá pedacinhos) ainda quente. Juntar os demais ingredientes. A massa não fica tão consistente como a da nhoque tradicional. Colocar metade da massa em tabuleiro untado. Fazer um molho a bolonhesa e colocar metade dele sobre a massa (sem muito caldo). Cobrir com
200 g mussarela fatiada
Colocar o restante da massa e levar para assar por mais ou menos 35 minutos. Assim que tirar, jogar o restante do molho e polvilhar parmesão ralado.
Dica: Fiz apenas metade da receita na foto.
Para fazer o molho a bolonhesa refogue a carne moída (cerca de 500 g) em cebola e sal com alho. Junte 1 molho pronto de tomate e 1 copo de água. Fica gostoso colocar 1 tablete de caldo de carne. Deixe cozinhar até perder a acidez. Se for necessário, vá pingando água.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Salgadinhos

Ontem estava separando umas fotos para mandar revelar e achei essa aqui, do primeiro aniversário do Passarinho (meu marido) que passamos na nossa casa. Fizemos esse monte de coisas só pra nós dois... Passamos a tarde toda na cozinha e na hora de comer estávamos mortos!!!!! Isso me lembrou meus aniversários de criança, quando minha mãe preparava toda a festa! Não sei como ela tinha pique!!!!!


Bom, eis que resolvi fazer um especial de salgadinhos da Bia e acrescentar mais duas receitinhas minhas. Vamos lá!

Massa de salgadinho

2 xíc. (chá) farinha de trigo
2 xíc. (chá) leite
2 colheres (sopa) margarina
2 tabletes de caldo de galinha (ou da sua preferência)

Colocar o leite, a margarina e o caldo de galinha para ferver. Quando ferver, abaixar o fogo e colocar de uma vez só a farinha de trigo. Mexer com a colher de pau até ficar homogêneo. Deixar amornar coberto. Colocar na pia e sovar um pouco até ficar bem lisinho. Não precisa colocar mais farinha. Para cortar os pedacinhos do mesmo tamanho, fazer uma cobrinha e corte e pedaços de dois dedos mais ou menos (como se faz com o nhoque). Rende aproximadamente 35 salgadinhos.

Essa massa pode ser recheada com frango desfiado refogado (coxinha), mussarela com orégano (bolinha de queijo), calabresa (aferventada e ralada) e requeijão, salsicha (aferventada), carne moída (para fazer risóles).

Depois de rechear e modelar no formato desejado, basta passar no ovo ligeiramente batido (com garfo mesmo) e na farinha de rosca. Depois frite em óleo quente. Importante: nessa foto foi usada farinha de rosca industrializada. É péssima, o salgadinho ficou meio doce e ela não empana bem. Prefira sempre a comprada na padaria, feita de pão torrado.

Cigarrete


1 rolo de massa de pastel
300 g mussarela em tiras
300 g presunto em tiras
leite
farinha de rosca
parmesão ralado

Abrir a massa de pastel e cortar em retângulos de 5 cm de largura (mais ou menos 3 dedos). Colocar uma fatia de presunto e uma de mussarela. Fechar juntando as laterais no meio, como na figura. Apertar bem as bordas com os dedos para não abrir na hora de fritar.
Passar no leite e depois na farinha de rosca misturada com parmesão ralado. Fritar em óleo quente. Dica: Se quiser, pode passar a mussarela misturada com o presunto no processador, ao invés de cortar em tiras.

Empada de queijo
7 colheres (sopa) farinha de trigo (cheias)
1 gema
2 colheres (sopa) margarina
2 colheres (sopa) óleo
sal
Amassar bem e forrar um pirex médio, inclusive as laterais. A massa fica um pouco quebradiça. Jogar sobre ela o seguinte recheio (batido no liquidificador):
1 ovo
1 clara
1 copo leite
cebola, temperos
50 g parmesão ralado
Levar ao forno por mais ou menos 35 minutos. Também podem ser feitas empadinhas. Rende mais ou menos 35 forminhas.
Quibe
500g trigo para quibe
500g carne moída
1 cebola grande
hortelã
sal com alho
Deixar o trigo de molho em água filtrada (água suficiente para cobrir) para crescer por cerca de 30 minutos. Escorrer bem apertando com as mãos. Bater os temperos no processador e ir acrescentando aos poucos o trigo e a carne. Se não tiver processador, bata os temperos no liquidificador com um pouco de azeite e misture bem com as mãos. Colocar o quibe em tabuleiro grande untado. Cortar em quadrados antes de ir ao forno. Pingar azeite em cada quadrado. Levar ao forno médio por 35 minutos. Se quiser pode fazer no microondas (metade da receita), por cerca de 15 minutos. A receita também pode ser usada para fazer quibe frito.
Bolinha de queijo
2 copos de queijo ralado (pode usar os queijos de sua preferência)
2 colheres (sopa) farinha de trigo
1 ovo
sal e orégano
Misturar tudo e fazer bolinhas. Fritar em óleo quente. Fica uma delícia. Geralmente uso parmesão, mussarela e provolone. O único problema é que não rende muito, cerca de 25 bolinhas.

Biscoitinhos de cebola
400g farinha de trigo (3,5 xícaras chá)
250 g margarina
1 pacote de sopa ou creme de cebola

Misturar bem com as mãos até ficar homogêneo. A textura da massa é parecida com a da empada, meio quebradiça. Se colocar muita margarina, ele não derrete na boca.Faça bolinhas e aperte com um garfo. Ponha na assadeira e leve para assar até dourar em forno médio (35 minutos). Rende umas 50 bolinhas, depende do tamanho.

Receita da Bia na mídia (2)

Complementando a postagem da Flávia, vou colocar aqui a matéria que saiu na Tribuna, pois alguns não conseguem acessá-la e também porque acho que depois de um tempo ela não fica mais disponível.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Receita da Bia na mídia

Sabem a primeira receita postada aqui no blog, do bolo trufado? Pois é, foi parar na mídia. Ela foi publicada na edição do dia 13 de fevereiro do jornal Tribuna de Minas (de Juiz de Fora), dentro de uma série em que os repórteres do jornal mostram suas “Receitas de Família”. Como integro a equipe do diário (sou repórter de economia), acabei indo parar nas páginas, desta vez como personagem.

Lá conto a história do caderno da Bia e mostro o passo-a-passo da receita. Para o jornal, fiz uma receita mais certinha, dividindo o bolo em duas partes e tudo mais. Mas para quem não tem muita paciência, sugiro seguir a antiga. Mas essa segunda ficou mais bonitinha, olhem a diferença (com a ajuda, é claro, do fotógrafo Fernando Priamo)! Ah! E essa história de "mão cheia na cozinha" é coisa da Bebel, a editora do caderno de cultura! Não sei nem fritar um ovo... rs

Bom domingo!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cinema e gastronomia

Filmes que tratam de gastronomia sempre me chamaram a atenção. Várias vezes já arrisquei assistir a um filme que não sabia se era bom só porque trazia cozinheiros e mesas fartas. O Tempero da Vida (2003) foi um desses. Lembro inclusive da frase que o avô (Vasillis) do personagem principal (Fanis) disse a ele quando ainda era criança: “A canela faz as pessoas se olharem nos olhos”.
Para quem também se interessa pelo tema, há vários, como o clássico A festa de Babette (1987), Como água para chocolate (1992), Tomates verdes fritos (1991), Simplesmente Martha (2001), Sem reservas (2007), que é um remake de Simplesmente Martha, o brasileiro Estômago (2008) e Sabor da Paixão (2000) - que traz Wagner Moura e Lázaro Ramos arranhando o inglês. Tem também o Julie & Julia (2009), que inspirou este blog, e até animações, como Ratatouille (2007), que ilustra o blog.
 Cinema e gastronomia foi o tema do curso que fiz no final de janeiro dentro da programação da 14ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, com os chefs do SENAC Grogotó, Ronie Peterson e Flávio Gomes. Ratatouille foi o prato escolhido para fechar o curso, juntamente com a sobremesa crème brûlée. Quem se lembra de O fabuloso destino de Amelie Poulain, quando ela falava sobre o gosto por cultivar pequenos prazeres, como enfiar a mão bem fundo no saco de cereais, jogar pedras no canal Saint Martin e quebrar a cobertura do "crème brûlée" com a colher? Até hoje há a discussão na França sobre qual a sobremesa mais famosa do país, o petit gâteau, os macarons ou o crème brûlée. Eu fico na dúvida.
Vamos às receitas:

Ratatouille

Ratatouille é um dos pratos mais representativos da saudável e aromática cozinha do Mediterrâneo. Um refogado com muitos dos ingredientes típicos dessa cozinha, como azeite de oliva, berinjela, pimentão, abobrinha, cebola e alho. A ratatouille é uma receita típica da Provence e extremamente popular em toda França, onde é servida como entrada ou acompanhando outros pratos, como assados.

Ingredientes:
4 berinjelas médias
sal grosso
2 pimentões vermelhos
2 pimentões amarelos
4 abobrinhas mais ou menos do mesmo tamanho
2 cebolas
3 dentes de alho
6 colheres de sopa de azeite de oliva
2 ou 3 ramos de manjericão
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:

Corte as berinjelas em fatias longitudinais com cerca de um centímetro de espessura. Disponha numa assadeira e espalhe bastante sal grosso por cima. Deixe descansar durante uma hora. As berinjelas vão soltar bastante água e devem perder um pouco do amargor. Enquanto isso. prepare os demais ingredientes. Se quiser, descasque os pimentões. Sem as cascas, eles ficam mais fáceis de digerir. Para isso, espete num garfo de cozinha e leve diretamente à chama do fogão. Vá virando até queimar toda a superfície. Retire a pele sob água corrente, esfregando com as mãos. Retire os talos, as sementes e corte em quadrados de dois centímetros. Corte a abobrinha em fatias e depois em cubos de mais ou menos dois centímetros. Pique as cebolas e os dentes de alho. Corte com as mãos as folhas de manjericão.

Passado o tempo de descanso no sal (uma hora), prepare a berinjela. Retire as fatias do sal e lave muito bem. É bom lavar duas vezes para retirar o sal. Seque com cuidado e corte em quadrados de uns dois centímetros.

Com todos os ingredientes preparados, esquente o azeite numa frigideira grande e pesada. Em fogo baixo. Refogue rapidamente a cebola e o alho. A cebola deve apenas murchar, sem mudar de cor. Acrescente os demais ingredientes (berinjelas, abobrinhas e pimentões).
Vá refogando no fogo bem baixo, mexendo de tempos em tempos com a colher de pau, até cozinhar os vegetais. Deve secar o líquido que eles naturalmente soltam, o que leva de 20 a 30 minutos. Salgue, apimente e retire do fogo. Espalhe por cima o manjericão e sirva.

Voilà!
Sugestões de vinhos dos chefs:

Admite tintos, brancos e rosados. Os tintos aromáticos e meio robustos como os da Provence são ideais. Um bom Dão, ou um Montepulciano d´Abruzzo podem ser adequados. Quem preferir os brancos, deve escolher exemplares bem secos e aromáticos, como alguns do Sul da França e das Côtes du Rhône. Na Provence, o rosado local muitas vezes acompanha a ratatouille. Escolha um rosado seco, de preferência do Sul da França, como Lirac, Tavel e Bandol. Mas há ótimos rosados também em Portugal e, mais recentemente, na Argentina (rosados de Malbec).

Crème brûlée
Ingredientes:
5 gemas
1/3 xícara (chá) de açúcar
350 ml de creme de leite fresco
100 ml de leite
1 1/2 colher (chá) de essência de baunilha
açúcar para caramelizar

Modo de preparo:
Preaqueça o forno a 160°C (temperatura média-baixa).

Separe as claras das gemas (as claras não serão utilizadas nesta receita).

Coloque as gemas na tigela pequena da batedeira. Junte o açúcar e bata em velocidade alta até obter um creme bem claro.

Pare de bater e adicione o creme de leite, o leite e a essência de baunilha. Misture bem com uma colher. Deixe a mistura descansar por 10 minutos. Enquanto isso leve uma panela com água ao fogo alto. Ela será usada para o banho-maria.

Com uma colher, retire toda a espuma que se formou na superfície da mistura de gemas. Distribua o creme entre seis tigelinhas refratárias (que possam ir ao forno) - podem ser ramequins, aquelas forminhas de suflê.

Arrume as tigelinhas numa assadeira retangular. Leve a assadeira ao forno e, antes de fechar a porta, coloque água fervendo na assadeira, com cuidado, para assar em banho-maria. Deixe assar por 40 minutos.

Retire a assadeira do forno e as tigelinhas do banho-maria. Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.

No momento de servir, polvilhe açúcar sobre toda a superfície do creme.

Para quem não tem o maçarico, uma dica: coloque uma colher de sopa na chama do fogão para aquecer bem. Use uma luva, ou pano de prato dobrado, para não se queimar!

Encoste as costas da colher quente na superfície do creme, fazendo movimentos circulares, para caramelizar o açúcar. Caso precise, repita esta operação até caramelizar toda a superfície, mas não deixe queimar demais o açúcar.
Uma dica dos chefs é misturar álcool ao açúcar e acender uma chama em cima, para fazer a crosta crocante. Também é recomendado o uso de açúcar mascavo misturado ao açúcar normal.

Bon appétit!